Tem uma frase de um filme que eu assisti, que resumirá bem o restante do texto e ela é assim: “Dizem que um dos dois sempre ama mais, meu Deus, quem dera não fosse eu”.
O problema é quando esse “amor” passa dos limites e acua o outro. O que sente passa a querer provar a todo custo, que seu parceiro é infiel e procura provas que mostrem de que está certo. A paranóia fica cada vez mais forte e pensamentos delirantes dominam por completo a mente do ciumento.
E quando a individualidade do outro acaba, e a pessoa é colocada para dar provas a todo instantes de tudo que faz, os dois lados ficam insatisfeitos. Um por querer que suas convicções sejam a verdade absoluta, enquanto o outro reluta a dizer o contrário.
A insegurança do que cobra pode ser explicada por traumas e simplesmente por despreparo total de suas emoções.
Efeito colateral:
Bob Dylan uma vez falou: “O ciúmes é um latido que atrai cães.”. Por um tempo eu não entendia essa frase, só depois descobri seu real significado. Resume-se ela basicamente em: Quanto mais se cobra ciúmes, sendo estes não justos, mais aparecerá na vida da pessoa cobrada ombros amigos para lhe “consolar” e o que era apenas paranóia do outro pode muito bem vir a se tornar real.
O ciúme exagerado pode muito bem se materializar em uma grande desgraça, em seu rompimento ou no que outro sempre desconfiou.
É um sentimento este que se controla ou é controlado. Vez ou outra é até válido nos relacionamentos. O problema é quando se cobra e se sente em exagero.
E quando se trata de vida a dois, eu nunca vi exageros ter um final feliz.
Att Rael Alcantara
Fonte
#codigodoshomen / #sujeitohomem
Nenhum comentário:
Postar um comentário